domingo, 16 de julho de 2023

DOUTRINA CRISTÃ: ECLESIOLOGIA

 







A igreja é conceitualmente entendida como comunidade ou congregação de fiéis reunida para prestar culto a Deus. A terminologia da palavra é tomada da língua grega, do verbo kaléo, que significa “chamar”, mas que usualmente, mediante o prefixo ek-, a palavra ekklésia é o termo utilizado na prática, significando “congregação”. É sintomático qual a função social aplicada para ekklésia, que advindo de kaléo, designava a convocação de cidadãos na pólis, atitude de teor e capacidade jurídica. O uso da palavra ekklésia, ao ser inserido no contexto religioso, estava imbuído de um referencial estatutário legal, bem como de status social. A origem da palavra para línguas germânicas, kirche, deriva da expressão bizantina, de tradição grega, oikia kyriake, a casa do Senhor. A versão grega do Antigo Testamento traduz a palavra “igreja” no mesmo contexto de instituição, que seria em hebraico qahal o equivalente ao grego para synagoge. Esta é uma tradição deuteronômica que nomeia a comunidade de Israel aliançada por Deus. Enfim, temos a construção conceitual de Igreja, em bom português, significando instituição, assembleia que em latim se traduz por institutio. A Igreja, em sua natureza, é o mistério salvífico de Deus na história.

FUNDAMENTOS DA ECLESIOLOGIA CRISTÃ

A doutrina da eclesiologia interpreta a presença da igreja na história em duas fases, pré pascal e pós pascal. A fase pré pascal está no livre e arcano ato divino em reunir um povo para sua adoração, cujo projeto eterno é gradual e linear perante as realidades materiais no tempo. Os conceitos de “povo de Javé” (Ex 19.4-7; Dt 4; 7.6-12;32.8-14) e “doze tribos de Israel” (Gn 49.1-28; Dt 33), demonstram a formação da comunidade javista, a parentela genealógica que configurará a linhagem da nação eleita. As designações “reino de Davi” (2Sm 7.8-17; 23.1-7;1Cr17.14) e as “duas casas de Israel” (Is 8.14), demonstram a evolução política e social do povo escolhido, com a formação do reino e a centralização organizacional administrativa. A designação de remanescência (2Rs 19.4; Is1.9; Ex 9.8) e o conceito de “diáspora, no que concerne a dispersão entre os gentios (Is 49.6), pressupõe a situação de exílio, sem prejuízo da fé, pois este povo é a “comunidade” ou “congregação do Senhor” (ekklesia kyriou ou qehal Yahweh [LXX]: Dt 9.10; 23.2-4,9 \ synagoge kyriou ou ´edat Yahweh [LXX]: Nm 27.17; 31,16; Sl 73,2) que aliado ao conceito de “cidade santa”, “Jerusalém” e “Sião”( Is 1.8s; 46.13; Sl 149.2) demonstram a qualidade de restauração organizacional, de cunho predominantemente familiar, ratificando a inserção transformadora de Deus e normatizando com dinamismo a fé como objeto de esperança e culto.       A crença de Israel, gradual e linear, se dá por etapas complexas com dinâmicas empíricas de salvamento, venturas e revelações. A fé desta comunidade eleita está baseada no Shemá Israel (“Ouve, Israel”: Dt 6.4s) com Deus se tornando experienciável por meio dos profetas. Os sofrimentos temporais que abalaram o povo no tempo reforçaram a vocação de Israel na função salvífica, o Dêutero-Isaías revela a figura vicária do servo sofredor, o Messias libertador, cuja tarefa será realizar o plano salvífico da humanidade com o ápice apocalíptico. Desse modo, temos a universalização da fé a partir do grupo especial, a congregação do Senhor.

A fase pré pascal da Igreja, eclesiologicamente, está no chamamento de Israel que culminará com a pessoa de Jesus, que reunirá em torno de si o Israel dos últimos tempos. A reunião e unidade da Igreja, no Novo Testamento, está em hermenêutica com o ideário escatológico de consumação. As figuras da instituição sacramentária da comunhão (Mc 14.25), a tentativa de agregação dos “filhos de Jerusalém” (Mt 23.37) e a convocação dos “Doze”, clara alusão às Tribos de Israel (Mc 3.13ss), fundamentam a instauração da Igreja na missão redentora. Historicamente, no tempo de Jesus, o povo judeu estava enfrentando períodos de crises políticas e sociais que redundaria na destruição do Templo, símbolo máximo da congregação israelita. O termo “Igreja”, dentre os evangelhos, aparece exclusivamente em Mateus (Mt 16.18;18.17). Na confissão apostólica de Pedro, a Igreja edificada na pessoa de Jesus crê no Cristo, o Filho de Deus vivo, utilizando termos ligados a cultura judaica, tais quais o “ligar e desligar”, que significa permissão para participação ou não participação, bem com reintrodução, e o elemento das “chaves”, judaicamente simbolizando autoridade na interpretação das Escrituras (reconhecimento de que Jesus é o Messias prometido pelos profetas).Esta autoridade do magistério, principalmente do “ligar e desligar”, será praticada também em admoestações de duas ou três testemunhas. O Reino de Deus está presente na pessoa e atos poderosos de Jesus, os que testemunharam e creram são seus seguidores coestruturados no pano de fundo eclesial israelita (“congregação” ou “assembleia do Senhor”, Dt 23), fideísta ao Messias. A Igreja calcada no continuísmo aliancista está, para os fiéis, relacionada com a ideia de eleição. Deus chama seus discípulos à imagem do Shemá Israel, com a disposição da fé no Filho de Deus como sinal de pertença, com o intuito messiânico-escatológico de redenção da humanidade, leia-se judeus e gentios (Lc 12.8; Mc 7.24-30; Mt 8.5-13). As ovelhas do bom pastor, incluindo as que estão fora do aprisco, são conhecidas e atendem à sua voz (Jo10-1-16). Toda a humanidade (judeus e gentios) que aceitam a fé no Messias é separada intra mundo e recebe a qualidade de unidade e santificação pela verdade (Jo 17.1-17).

A crucificação e morte de Jesus representa a crise tribulacional que a Igreja sofre desde sua imersão no mundo, tal qual houve o cativeiro babilônico e a destruição do primeiro Templo. Nesta época, foi profetizado a figura do Messias. Com a morte do Messias, embasado nas mesmas circunstâncias de deploração do Templo e domínio estrangeiro, os elementos pré-pascais do nascimento da Igreja performam o estabelecimento da nova comunhão, comunicando a derrota do império da morte através da ressurreição de Cristo.

Na fase pós pascal, a Igreja é distinta por meio dos sacramentos do batismo (Mt 28.19-20) e da comunhão eucarística, o “partir o pão” (Lc 24.13-35). A continuidade cosmológica da Igreja está erigida pela comunidade dos “Doze” que legitimam a autoridade concedida por Cristo no Pentecostes (At 2) e com experiências extático-proféticas (At 7.54-60; 8.26; 9.1-22; 10), sinais milagrosos (At 3.1-10) e a aplicação dos sacramentos (At 2.37-47). No entanto, esta nova aliança, tal qual o evento diluviano, não irrompe numa desqualificação do povo hebreu nesta renovação de todas as coisas. Os doravante denominados cristãos são entendidos como herdeiros de Abraão (Gl 3.7,29), o “pai” dos que creem (Rm 4.11; Tg 2.23), do qual Jesus e Davi descendem (Mt 1.1) e a Igreja, continuidade escatológica das predeterminações salvíficas de Deus, incluirá judeus e gentios pela fé (Rm 9.25ss), nova configuração pelo beneplácito divino da ressureição de Cristo (Rm 8.34; 1Cor 15.4; Gl 1.1). No entanto, os que não aceitaram o juízo de Deus dentre os israelitas se mantiveram estranhos e perseguidores (At 8.1) continuando a existir no judaísmo, predominantemente rabínico-farisaico.

A IGREJA, POVO DE DEUS E CASA DE DEUS

A formação das comunidades eclesiais primitivas se deve aos apóstolos (1Ts 1.5-10;2.1-13; Fl 1.3-26; Gl1.6-2.10) e dos interpelados, que graças a sua eleição por Deus, ouviram o chamado e aceitaram, pela fé, o Evangelho (1Cor 1-4; Rm 8.30-31). O conceito utilizado pelo apóstolo São Paulo para definir as comunidades cristãs é o de soma Christou, corpo de Cristo, que faz dos crentes comunicadores da presença de Cristo na história, o corpo simbólico terreno do cristo (Rm 12.5; Ef 1.23; 4.7-16; 5.21-23; Cl 1.18;2.19). A terminologia “Israel de Deus” conceitua o continuísmo por parte de Deus uno na história una da salvação, afinal os cristãos são verdadeiramente descendentes de Abraão (Gl 6.16; Rm 9.7s). Essa relação entre Israel e Igreja, no entano, está na profecia veterotestamentária a qual a “nova aliança” é testificada na comunhão salvadora do Espírito Santo (Rm 9.24-10.2; Gl 5.25; Rm 8.16).

A permanência do Evangelho no mundo precisa de portadores organizados e estabilizados para a adequação da casa de Deus (1Pe 4.17; 1Tm 3.15), bem como a ministração sacramental e do ensino doutrinário, principalmente na figura do bispo ou presbítero (Tt 1.7). As cartas pastorais (1 Tm, 2Tm e Tt) autotematizam o aspecto institucional das comunidades. Os padrões básicos de ação eclesial estavam fundamentados na pregação, doutrina, liturgia, batismo e eucaristia. A Igreja, socialmente dividida entre funções e papéis, se tornava uma grande organização que, diante das seitas de mistério, do gnosticismo, do judaísmo, e da religião oficial do Império, por exemplo, deveria estabelecer uma justa identidade de fé.

O Concílio de Jerusalém (At 15.5-21), durante o processo de institucionalização da Igreja no século I, demonstrara que a unidade da comunidade estava apoiada na definição doutrinária com consequências aos costumes, discutindo o ato pecaminoso. A decisão do Concílio, em suma, libera os não judeus da circuncisão, ou pelo menos não haverá necessidade, para que o fiel seja aceito na comunidade. A fé em Jesus é base da manutenção da crença (v.11) somando a inspiração do Espírito Santo sobre os apóstolos que ainda determinou a proibição de carnes sacrificadas em ambiente pagão, denominados idolótitos (1Cor 8-10; Ap 2.20); imoralidade, ou união ilegítima perante a Lei (provavelmente, Lv 18.6-24), a carne asfixiada, ou seja, animal não-sangrado (Lv 17.10-16), e do sangue (provavelmente a retirada do sangue do animal e o cometimento de homicídio, Gn 9.5-6). O Concílio de Nicéia, século IV, consolidou os quatro atributos clássicos da Igreja: santa, porque é de Deus propriedade (1Pe 2.9), a communio sanctorum  nas coisas santas, efetivado pelo Cristo, derrotando o mundo pela cruz (Cl 2.15; Ef 5.26-27; Jo 17); católica, porque em toda parte do mundo Jesus Cristo é confessado e o Reino de Deus é esperado, sobrepujando culturalismos e ideologias (Gl 3.28); una, porque é o corpo de Cristo(Rm 12.5; Ef 4.3-26) e congrega todo o povo de Deus, aqueles que receberam a fé (1Pe 2.9-10); e apostólica, porque possui raízes naqueles que foram chamados durante o ministério terreno de Jesus, compondo os Doze, prefiguração das Tribos de Israel, o ajuntamento da Igreja pré pascal. A fundamentação missionária da Igreja está na fé dos apóstolos (Ef 2.20), essencial para orientação dos critérios e fidelidade ao ensinamento primário.

Durante o período da perseguição pagã, a instituição cristã teve que levantar bases com normas de fé básicas (Cânon, credo e regra de fé), formas elementares de culto (batismo e Eucaristia), constituição eclesial (ordem episcopal) e formas básicas de anúncio (pregação, catequese e teologia). A pretensão da verdade da fé implicou na contestação ao sincretismo da cultura helenista-romana, que oferecia comodidade ao cotidiano dos fiéis que amolecessem sua crença.

DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA IGREJA

A concepção unitária da Igreja foi desafiada por dissenções internas e formulações heréticas, estas problemáticas solevantaram heróis que foram posteriormente denominados “padres”. A matéria mais relevante nos primeiros séculos, que culminaram com a necessidade do Concílio de Nicéia e a formação e fechamento do Cânon, estava na autorização da Igreja para formulação de doutrina e afastamento de heresias. Neste contexto, o bispo Cipriano de Cartago (251), em “Da unidade da Igreja Católica” defende a proposição extra ecclesiam nulla salus, que afirma que não há salvação fora da igreja. A participação na Igreja era associada com a reunião Eucarística. Este refinamento identitário reflete a crise que ameaçava a paz entre os fiéis. O bispo de Roma, Calisto (217), defendia a ideia de liberação sem devida conversão para apóstatas e homicidas, o que destoava com a proposição de Tertuliano (197-198) com a seriedade ao sacramento do batismo, impedindo cometimento de pecados escandalosos sob pena de expulsão.

Estas rivalidades no período da patrística entendiam a Igreja como dicotômica, a visível e a invisível, sendo que os sacramentos atendiam ao princípio de ex opere operato, válidos independente de quem os ministre. A Igreja, já em conflitos internos no século IV, estava sendo cooptada pelo poder temporal romano, essencialmente dividido entre potências classistas do ocidente e do oriente. A equiparação entre dignatários eclesiásticos e poder secular em Roma e Constantinopla desafiaria a fé e a unidade da Igreja, principalmente com a queda do Império ocidental, cujos bispos assumiriam o controle político e moral das regiões e rivalizariam com seus irmãos orientais aliados aos mandatários bizantinos. Seria este o devenir para o cisma do oriente, no século XI, que foi uma drástica medida a qual fatores doutrinários eram apenas pano de fundo.

A organização hierárquica da Igreja, que por falta de piedade alucinou lideranças a contendas, se dava por bispos nomeados em cada cidade. Este modelo de episcopado foi criado por Inácio de Antioquia (século II), mas esta situação dava maior visibilidade e poder decisório aos bispos de cidades maiores, tais como Antioquia, Alexandria e, principalmente, Roma, que não tinha rival na porção ocidental do Império. A disputas por interesses políticos e dilemas doutrinários eram assumidos como forma de superioridade identitária ente os bispados.

A Igreja, em sua tarefa terrena, tem uma dimensão escatológica na sua atuação experiencial. A Igreja, Casa de Deus, é objeto da atuação divina; bem como é sujeito, Povo de Deus, devido a missão a cumprir de congregar os fiéis pela pregação da Palavra. A estrutura necessária é institucional, o que é decorrência da ação individual dos crentes na formação da liturgia, do direito canônico ou resoluções de Conselhos, e todo o ministério eclesial. Com isso, a Igreja institucional é o lugar concreto de unificação e reconciliação, identificação e pertença, evitando a dispersão e a separação. A promessa de Cristo ao edifcar a sua igreja não exclui sofrimentos e crises, pois se as portas do inferno (Hades) ou a Potência da morte (cf Jó 38,17), não prevalecerá, será porque haverá periculosidade.

Na história da Igreja, o Espírito Santo provoca eventos imprevisíveis, tal qual Pentecoste (At 2), que não podem ser planejados ou derivados. O fator sacramental, tradicionalmente, é o elemento místico meta-histórico que reúne como culto divino no corpo de Cristo (1 Cor 10.16-17).

A história da humanidade se mostra marcada pelo poder do pecado e do mal, o distanciamento da relação com Deus, demonstrado pela queda adâmica (Gn 3-11) e da construção babilônica (Gn 11.1-9). No entanto, a Igreja pela aceitação em Jesus Cristo e inspiração pelo Espírito Santo serve aos mistérios de Deus Pai para com a redenção da humanidade, desde o Shemá Israel até o fim dos tempos.

A SANTIDADE NA IGREJA

A Igreja ao ministrar os sacramentos e pregar o Evangelho se faz lugar de santidade (Ef 5.25-30), esta é a hermenêutica do Corpo de Cristo. No entanto, o mal tenta imiscuir-se em seu interior. A confissão e pedido de perdão devem ser atos centrais da Igreja, o que faz conexão entre pureza da virgem espiritualizada dos tempos do fim e o Juízo de Deus, a noiva pertence ao noivo (Jo 3.29; Ap 19.7).

O ecumenismo, pretendido como projeto político e por essência não salvacionista, de diálogo interdenominacional não apenas de conciliação das igrejas cristãs, mas de religiões pagãs em geral, desafia a unidade mística em Cristo. O problema está na aceitação da verdade do outro, o que anula a qualidade apologética da Igreja em favor de ditames sócio-culturais e de interesse político. A opção pelo ecumenismo, hipoteticamente, está fundamentada na indefectibilidade da Igreja, bem como sua inerrância. Esta estratégia forneceria elementos aceitáveis na modernidade para que a Igreja cristã tivesse acesso aos arraiais de outras religiões e favorecer as adesões. O problema cognitivo está em fazer com que aconteça este diálogo sem que haja formas de reconhecimento do outro, o que se torna incômoda a eventual evangelização. Ora, se todos somos irmãos, um dos lemas do ecumenismo, então será violência a mudança de uma fé para outra.

A pertença à Igreja é uma decisão entre o Deus verdadeiro e o ídolo nulo (Js 24), a predisposição para a crença é um recongraçamento entre os eleitos redimidos pelo sacrifício de Cristo (Tt 1.1; Ef 1.4-5). A Igreja é santa porque seu idealizador é santo, seus eleitos são congregados pela experiência apostólica de sacrifício e sinais miraculosos. A afirmação da Igreja no mundo e sua autenticidade dependeu da ação do Espírito em firmar rochas nas pessoas dos heróis da fé, que lutaram pela especialidade da Igreja diante a hostilidade e perseguição, dentre os quais o sincretismo helênico, que por finalidade política detestava a identidade cristã. A fé cristã, cuja doutrina é formulada pela Igreja, está principiada em fundamentos bíblicos. A institucionalidade da Igreja não a impede de se fazer presente na fé individual e de afirmar sua exterioridade social. A força da Igreja está na espiritualidade e nos princípios indeléveis.

 

Referências



DYRNESS, William A., KÄRKÄINEN, Veli-Matti(org). Dicionário global de teologia. Tradução de Robinson Malkomes. São Paulo: Hagnos,2016.

 

PACOMIO, Luciano., MANCUSO,Vito (org). Lexicon: Dicionário teológico enciclopédico. Tradução de João Paixão Netto e Alda da Anunciação Machado. São Paulo: Edições Loyola,2003.

 

EICHER, Peter (org). Dicionário de conceitos fundamentais de teologia. Tradução de João Rezende Costa. São Paulo: Paulus, 1993.

BEINERT, Wolfgang; STUBENRAUCH, Bertran (org). Novo Léxico da teologia dogmática católica. Tradução de Markus A. Hediger. Petrópolis: Vozes, 2015.

 

SCHNEIDER, Theodor. Manual de dogmática Volume II. Tradução de Ilson Kayser, Luís M. Sander e Walter O. Schlupp. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 2012.

sábado, 1 de outubro de 2022

O Mito e a História na Criação

 


Apresentação da obra O Mito e a História na Criação: uma análise literária de Gênesis 1.1-2.3, de Airton Williams Vasconcelos, que defende que a perícope do texto da Criação não é mitológica, mas uma História Querigmática, a qual a função seria dar identidade ao povo do Êxodo. Escrita por Moisés no período da libertação dos cativos do Egito, Gênesis 1.1-2.3 cumpre a função de teologia salvacionista também para o Novo Testamento.